segunda-feira, 4 de abril de 2011


Murmúrios I



És tão dúbio, confuso

Que em ti, escusas

Estão incertezas minhas

Por gélida ser tua alma

Por manteres sempre a calma

Enqanto meu sorrir definha

sábado, 2 de abril de 2011









Saudade


Uma plácida saudade

Como manto aveludado

Reveste-me a alma

Tenro e doce prado

Traz-me um aroma

De sorrisos ofertados

Beija-me os olhos

Levemente marejados

sexta-feira, 1 de abril de 2011


Ciúmes




Desejo roubar-te os sonhos

E neles fazer moradia

Monopolizar o teu corpo

Minha enterna estadia

Desejo roubar-te os sorrisos

Guarda-los em minh'alegria

Possuir tua solidão

No ápcice da nostalgia

Desejo roubar-te o fôlego

Tua alma, tua magia

Prender-te em minhas entranhas

A mais sublime elegia










Evocação


Se dizem-me : ''esquece'' !

Ferida, logo padeço

A memória jamais perece

De lembranças me apeteço


Como podem dizer : ''dizima ''

Vestígios de um tempo perfeito

Se as pegadas formam a rima

Da poesia que jaz sob o peito

                                             Recordar, reviver, enfim
 
Sentir outrora tão perto

Faz-me crer, sim foi real !


E aqueles que julgam a mim

Não farei da memória um deserto

Mas palco de meu ser passional