Aquelas últimas gotas de chuva molharam o travesseiro e inundaram o quarto. Não era como a garoa suave que caia na rua. Era tempestade !
O sorriso que enfeitou de carmesim a esperança quase morta, convidou a insensatez para uma dança suicida.
E no deserto do salão havia sangue percorrendo as notas musicais. Havia também o aroma gostoso da noite testemunhando o gélido toque.
Os passos incertos e apressados do desejo tentando equilibrar-se nas falhas do caminho, colocou-se na ponta da razão e abraçou a loucura.
E abriu-se uma cratera profunda entre os olhares com o impacto da música proibida. As borboletas entraram de uma só vez na alma, formando o panapaná do sentir.
No palco vazio o sorriso decidiu morrer. Sucumbiu a morte, esqueceu a esperança. Apagou a cor dos lábios. Fez nos olhos chover e na tempestade resolveu se afogar.
Poetisa Insana
O sorriso que enfeitou de carmesim a esperança quase morta, convidou a insensatez para uma dança suicida.
E no deserto do salão havia sangue percorrendo as notas musicais. Havia também o aroma gostoso da noite testemunhando o gélido toque.
Os passos incertos e apressados do desejo tentando equilibrar-se nas falhas do caminho, colocou-se na ponta da razão e abraçou a loucura.
E abriu-se uma cratera profunda entre os olhares com o impacto da música proibida. As borboletas entraram de uma só vez na alma, formando o panapaná do sentir.
No palco vazio o sorriso decidiu morrer. Sucumbiu a morte, esqueceu a esperança. Apagou a cor dos lábios. Fez nos olhos chover e na tempestade resolveu se afogar.
Poetisa Insana
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